4h54
Preto Tipuá
Desistência aqui arranha pensamento
Mas unhas até me excitam
Então grito: Jamais paro
Constragida, falha, pois não me sabota
Sei bem onde acerto
E muito mais onde falho
Semelhantes se adequando ao
Mercado, eu marcado por mim mesmo
Vou vendendo o peixe
Meu suor, cumpade, não é menos salgado
Abraço oportunidade, vou aproveitando feixe
As fachadas que eles armam, negros estão a pixar
As peixadas que abarcam, não conquistam meu olhar
As carreiras que almejam, desculpa, não vou cheirar
Vendo veneno e não provo, mas sirvo, quer desgustar?
Eu, não faço esteira na minha correria (não)
Eu, sei das neurose do meu dia a dia (sim)
Eu, filho do Sol, mas sou pessoa fria (mas)
Eu, que vivo em prol do que eu não queria
Mas, a responsa que
Faz de mim mais eu
Me difere do meu
Progenitor, não o culpo
Pois, sei do procedê
Dos atraso e até
Dos que ele puxou
Na noite, eu errei
Madruga oficina
Sem fumaça, pois
Minha mente assassina
Minha sanidade, meu
Cachorro sabe, de todo
Dilema dessa sabatina
E eu no sabadou, ontem não sextei
Mente alimentada, tô no lucro, eu sei
Faço minha barragem, vida é pesque e pague
Sigo marmanhando, malandragem okay
Muito obrigado, tô olhando mais pra mim
Muito obrigado, tô olhando mais pra mim
Muito obrigado, tô olhando mais pra mim
Mo dupé ìyá ọṣun, me amo muito mais assim
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