No Rastro do Boi Barroso
Nelson Cardoso
Tempo feio, tenebroso
Noite escura, vento mau
Vou campear meu boi barroso
Que se perdeu no Jarau
Pra campear o desgarrado
Coragem tenho de sobra
(Com seus carinhos encantados
A Teiniaguá não me dobra)
Pra campear o desgarrado
Coragem tenho de sobra
(Com seus carinhos encantados
A Teiniaguá não me dobra)
Trago a alma preparada
Dos encantos do cambicho
Sei que a princesa encantada
Sendo fêmea tem caprichos!
É infiel a bela bruxa
A gringa princesa moura
(Não sendo China gaúcha
Não tem paixão duradoura)
É infiel a bela bruxa
A gringa princesa moura
(Não sendo China gaúcha
Não tem paixão duradoura)
Recebi o sopro da vida
Num rancho humilde e campeiro
Mi'a fortuna adquirida
É a tropa de um boi matreiro
Convivo com a natureza
Meu lar é o galpão da estância
(Não cabresteio riquezas
Que nos encurta distâncias)
Convivo com a natureza
Meu lar é o galpão da estância
(Não cabresteio riquezas
Que nos encurta distâncias)
Trago no mouro meu laço
Enrodilhado nas ancas
Não vai manear-me em seus braços
A escura Salamanca!
Vou campear meu boi barroso
Como fez o velho Blau
Não há lugar pra medroso
Nestes fundões do Jarau!
Vou campear meu boi barroso
Como fez o velho Blau
Não há lugar pra medroso
Nestes fundões do Jarau!
Não há lugar pra medroso
Nestes fundões do Jarau!
Não há lugar pra medroso
Nestes fundões do Jarau!
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