Fiz Amor Com Uma Estranha

Paixão e Ilusão em 'Fiz Amor Com Uma Estranha' de Eduardo Costa

A música 'Fiz Amor Com Uma Estranha' de Eduardo Costa explora temas de amor não correspondido, desejo e ilusão. A narrativa começa com uma ligação misteriosa às cinco da manhã, onde uma voz feminina expressa seu sofrimento por amar alguém que ama outra pessoa. Este início estabelece um cenário de desespero emocional e introduz o ouvinte na profundidade dos sentimentos da personagem.

À medida que a música avança, o protagonista descreve como ele é consumido pelo pensamento da mulher que ama, a ponto de sua tristeza se transformar em uma obsessão palpável. Ele menciona 'comer e beber' a pessoa amada, uma metáfora que ilustra como seu amor permeia todos os aspectos de sua vida, dominando seus pensamentos e ações. A intensidade desse amor é tão grande que ele a declara como seu 'Deus', elevando-a a um patamar quase sagrado em sua vida.

O clímax da música ocorre quando o protagonista, tomado pelo desejo, imagina estar com sua amada e, nessa ilusão, faz amor com uma estranha. Este momento é descrito como uma experiência transcendental que o leva ao 'paraíso', mas também como uma perda de juízo, indicando que a linha entre a realidade e a fantasia se torna turva. A repetição dessa cena sugere um ciclo vicioso de desejo e ilusão, onde o protagonista continua a se perder em suas fantasias como uma forma de escapar da dor do amor não correspondido.