Frasco de Marfim
Véspera
O Sol nasceu, quem sabe a noite que vem?
És como um filho teu, só destrói o que lhe convém
Faz disso um breu
Não enxergo dos teus olhos além
Faça de mim seu
E cortarei tudo que me detém
Se não as chamas que tentas
Apagar irão te consumir
Tuas lágrimas afogarão o que
Resta de bom em ti
Toda agonia cultivada pela sina de existir
Os fósforos que acendem a
Esperança nunca deram pra ti
Um gole de amor em um belo
Frasco de Marfim
Não penso, me desfaço
É mais que um laço, é o fim
Mantenham-se em um raio de
Distância disso aqui
Antes que a próxima noite chegue
Podemos explodir
E então as chamas que tentas
Apagar irão te consumir
Tuas lágrimas afogarão o que
Resta de bom em ti
Toda agonia cultivada pela sina de existir
Os fósforos que acendem a
Esperança nunca deram pra ti
As chamas consumiram
Nossos corpos de uma vez
Pelo menos as lágrimas
Que te afogariam, eu sequei
Eu andava me preparando como
Quem espera a sua vez
O Sol não nascerá
A nossa história, dito, fez
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