Demasiado Tarde (part. Alberto Moran)

Muito Tarde (part. Alberto Moran)

Demasiado Tarde (part. Alberto Moran)

Tudo está igual, nada mudou
Todo está igual nada ha cambiado
O mesmo pátio, o mesmo Sol
El mismo patio el mismo Sol

A mesma hera
La misma hiedra
Que, assim como em minha esperança
Que al igual que en mi esperanza
Na ausência foi crescendo
En la ausencia fue creciendo
Conservando seu verde
Conservando su verdor

Apenas eu volto mudado
Tan solo yo vuelvo cambiado
Trago o tormento de viver
Traigo el tormento de vivir
Tenho cravado
Tengo clavado
Em meu peito o desencanto
En mi pecho el desencanto
E meu coração de pena
Y mi corazón de pena
Desangrando ao sofrer
Desangrándose al sufrir

Minha vida, me fale
Mi vida hablame
Diga-me pelo menos
Decime por lo menos
Que me odeia
Que me odias
Mas não fique
Pero no estés
Assim calada e indiferente
Así callada indiferente
Por que sua frieza me mata
Por qué me mata tu frialdad

Conte-me suas dores
Contame tus penas
Venha, não guarde tanto rancor de mim
Vení no me guardes tanto rencor
Pois preciso do calor
Que necesito del calor
De suas ternuras, de suas carícias
De tus ternuras de tus caricias
E de seu amor
Y de tu amor

Voltei tarde demais
He vuelto demasiado tarde
Para poder te consolar
Para poderte consolar
Estou partindo
Me voy llevando
Com o peso da consciência
Este cargó de conciencia
De saber que nem mesmo
De saber que ni siquiera
Você pôde me perdoar
Me has podido perdonar