O Riso da Morte
Mano Jamaica
Mais uma noite que segue se acabando
Porra que Beat esse que já mexeu com os neurônios
Começo a pensar onde é que foi para o respeito
E a humildade que ta escasso por aqui rapaz
Não tão distante veja quantos vizinho que foi de bonde
Devido caguetagem isso é o que tem de monte
Sempre ligando pra viatura vir busca
Quando brota na quina já mete pé porque vai sujar
Se for ROTAM já saber como é que é
Na fuga vi vários parceiros nessas não para de pé
E Ilário saber que essa é a rotina da quebrada
Em vez de escola os menor que barca e prata
O riso da morte que chama vários pro buraco
Onde vejo iniciantes loucos emocionados
Que agarra na corda e quando ver já e tarde ta enforcado
Outros nas comarca ta trancado
Vários na vila que desfila de tornozeleira sendo observado
Pelo sistema é comandando biqueira muleque pobre ta fácil de aceitar
Os frutos que é o crime e a rua tem pra lhe da
Só que dinheiro e a fama tudo se acaba em nada
Quando o pilantra da vila de cima te deixa na vala
E foda te que pegar um aliado rajado nos braços
Porque não escutou os concelhos dos próximos
Nessa rotina onde o tráfico tira vidas ao mesmo tempo forma
Vários loucos homicidas não se assuste madame
Eu sou do gueto maloqueiro tô no centro
Na bota de trampo então tenha respeito
A morte está sorrindo com a foice afiada
Esperando os manos saírem na madrugada
A vida se acaba numa esquina apagada
E hora da colheita cuidado com a caminhada
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