Decência e Ordem
Guilherme Borré
Vi a porta da sua casa sem as travas e as correntes
Que negavam a livre intenção
E os segredos que havia em seu livro bem escrito
Bastava apenas interpretação
Em cima de seu lar pairavam anjos
Com espadas e escudos divinais
Era sua proteção, pra nos guardar de todo mal
Todo impasse retirado decifrava o seu rosto
Que se via ser de boa fé
O sorriso estampado revigora o armistício
Entre a fraca carne e o que é do pai
E a lucidez brilhou o seu altar
Em torno de mil faces se partiu
E a boa nova vem anunciar o que há de vir
Deixa eu te seguir em passos largos, meu amor
Uma nova história escrever na sua mão
E pela sua mão me levantar
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