Mãos Abertas
António Mello Corrêa
Mãos abertas mãos de dar
As minha mãos são assim
Viste-as abertas chegar
E abertas hão-de ficar
Quando tu partires em mim
Ao partir não levarei
Nada mais do que ao chegar
Minhas mãos, quando tas dei
Iam abertas e sei
Que abertas hão-de ficar
Nunca as juntei para rezar
Nem nunca as ergui aos céus
Minhas mãos, são mãos de dar
Não sabem querer nem esperar
Nem sequer dizer adeus
Ao partir não sentirei
Nada teu, partido em mim
De mãos abertas irei
Passado nunca o terei
As minhas mãos são assim
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